CORREIO BRAZILIENSE (01/04/2018):
Eleição será a mais desigual que Brasília já viu
Chamada apresentada na capa da edição do jornal CORREIO BRAZILIENSE, de 01/04/2018:
"Eleição será a mais desigual que Brasília já viu".
Certamente...
E não podíamos esperar menos. Trata-se de uma estratégia voltada para o
propósito de beneficiar os grandes partidos, os candidatos já
investidos em cargos eletivos e os pretendentes - que participarão do
processo eleitoral de 2018 - com bastante dinheiro.
E a matéria vai além:
Mostrando,
assim, o quanto o processo eleitoral que vai se concretizando está mais
para uma "concorrência desleal". É exatamente isso, considerando as
regras impostas: uma verdadeira CONCORRÊNCIA DESLEAL.
Precisamos
estar atentos a esse mecanismo ardilosamente arquitetado e implementado
com vistas à eleição (novamente) de pessoas que não correspondem à
verdadeira representação que essencialmente desejamos.
Com
essas "regras", pretende-se promover (como sempre) a eleição de pessoas
vinculadas aos interesses de grupos poderosos, com foco em explorações
econômicas - na maior parte das vezes - e até mesmo negociações baseadas
em práticas de corrupção. Mais ainda, busca-se aniquilar os pretensos
candidatos novos (ou integrantes dos partidos menores), especialmente
aqueles com boas ideias renovadoras e que por tal razão não possuem
espaço de aceitação nos partidos tradicionalmente coronelistas e
burgueses, utilizando-se de mecanismos como a desigualdade em relação à
distribuição do tempo de veiculação da campanha em rádio e TV, bem como a
inviabilização da obtenção de recursos para a promoção da campanha. Uma
verdadeira CONCORRÊNCIA DESLEAL!
Por isso precisamos
saber identificar quem são as pessoas que verdadeiramente possuem os
atributos que permitam bem nos representar, um trabalho que não é fácil,
considerando o quanto o cenário estará "montado" para favorecer a
continuidade daqueles que já estão estragando a nossa política há muito
tempo, bem como a reeleição dos representantes dos grupos que em nada se
preocupam com as causas sociais, pelo contrário, só estando a serviço
do enriquecimento de pequenas parcelas da sociedade, juntamente com o
aumento da corrupção e da degeneração da atividade política.
Vamos
ser criteriosos com as nossas escolhas, sabendo enxergar o valor
daqueles possíveis representantes nossos que não estarão visíveis
através dos veículos de divulgação comprados, corrompidos e manipulados,
e nem mesmo integrando os grandes (e corruptos) partidos políticos, mas
que poderão ser reconhecidos a partir dos trabalhos que desenvolvem e
das contribuições que dão para o conjunto mais significativo da
sociedade.
Como pré-candidato a Deputado Distrital
nessa Eleição de 2018, afirmo desde já que não terei tempo no rádio e na
TV para veiculação das minhas ideias e propostas, e menos ainda
dinheiro para o financiamento de campanha, razão pela qual convido o
eleitorado para dialogar, como forma de poder apresentar -
e da melhor forma possível, que é a partir do diálogo, o que praticamente NENHUM político que aí está faz
- meu programa de trabalho, além de ter a oportunidade de reforçar o
que temos feito e construído (e o que mais poderemos fazer juntos) com
expressivos alcances e valores sociais, independentemente da ocupação de
cargos eletivos.
Precisamos estar juntos e sintonizados!